terça-feira, 31 de agosto de 2010

ECO ARTE

Depois de coletar muitas variedades de folhas e guardá-las em livros para secá-las e vazá-las, uma a uma com a tesoura e, concomitantemente processar a reciclagem do papel, o objetivo é mesclar estes dois materiais num só que se tornam a matéria prima da proposta das obras aqui apresentadas:

O objeto (a matéria prima) para as obras.
As folha vegetal são vazadas e preenchidas uma a uma com massa de papel reciclado.




Vernissage Eco Arte 2009
Galeria Liana Brandão
São Leopoldo



Mandala
Título: As Cores da Vida
Técnicas: Colagem, reciclagem de papel e de folhas vegetais. Frotagem. Aquarela e pastel.
pedestal de madeira reaproveitada.
2009
95 de diâmetro

lado 1


lado 2




Detalhe



Mandala (abaixo)
Título: A Linguagem das Folhas
Técnicas: Colagem, reciclagem de papel e de folhas vegetais, frotagem, aquarela e pastel.
Pedestal de madeira reaproveitada.
2009
95 cm diâmetro.


lado 1



Lado 2


Detalhe



Detalhe


Mandala (abaixo)
Título: Outono - A festa das folhas
Técnicas Colagem. Reciclagem de folhas vegetais e papel reciclado. Suporte de papelão. Reaproveitamento de madeira (pedestal).
2009
95 cm de diâmetro

lado 1


Detalhe



Lado 2


Detalhe

Exploro também em minhas obras a impressão que a folha natural das plantas deixam na massa de papel e aplico no mosaico as folhas vegetais.

Título: Compensação
Técnicas: Reciclagem e impressão em papel reciclado. Pastel. Mosaico com colagem de retalhos da folha de bananeira.


Detalhe



Tudo foi reaproveitado!

Título: Às avessas
Técnicas: Aquarela. Reciclagem de papel e de folha vegetal. Colagem.
2008
71x60 cm



Título: Registro de uma árvore II
Técnicas: Aquarela. Reciclagem de papel. Frotagem.
2008
52x38 cm



Título: Registros de uma árvore I
Técnicas: Aquarela e reciclagem de papel. Frotagem.
2008
52x38 cm



Título: Paisagem e folhas
Técnicas: Pontilhismo com aquarela
e efeitos de marcas de pingos de chuva sobre papel reciclado.
Papel e folhas vegetais recicladas. Colagem.
2008
69x59 cm


Título: O Tronco e as folhas
Técnicas: Aquarela, carvão, reciclagem de papel e de folhas vegetais. Colagem.
2008
70x51


Título: Era uma vez
Técnicas: Papel e folhas vegetais recicladas. carvão. Colagem. Impressão.
2008
77x55 cm

A série a seguir quer ser uma proposta de reaproveitamento de papel, explorando as ilustrações. O motivo desta, são as mãos.

Título: Exercício da Diversidade I
Técnicas: Recorte e colagem
2008
43x56 cm

Título: Exercício da Diversidade II
Técnicas: Recorte e Colagem
2008
43x56 cm

Detalhe



Título: Exercício da Diversidade III
Técnicas: Recorte e Colagem
2008
84x56 cm

Detalhe

10x10 cm

10x10 cm

Sônia Ingrid Kanitz reside em São Leopoldo, nasceu em Tupanciretã/RS e se criou em Três Passos/RS. Foi professora por muitos anos na rede pública estadual. Tem graduação em Artes Plásticas com Licenciatura em Educação Artística pela Feevale, graduação em Educação Cristã pela EST e Especialização em Arteterapia pela Feevale. Na função como arte educadora e assessora em assuntos de educação cristã, arte sacra e litúrgica, teve pouco tempo para se dedicar a sua própria expressão. Por isso, fez poucas exposições individuais até agora. Não se projetou para grandes distâncias territoriais. Sempre gostou de desenhar, pintar e criar alguma novidade. Entre elas está a pesquisa com o papel reciclado que, necessariamente se faz aliada com a idéia e preocupação de preservação do meio ambiente.

O principal desafio da artista é criar e se expressar com um custo mínimo, tanto econômico quanto da utilização da matéria prima que se extrai da natureza. E, devolver ao mundo o que foi retirado arbitrariamente dela (da natureza), numa proposta estética. A pessoa que visita esta exposição verá a reutilização do papel em diferentes possibilidades: Na composição de figuras de mãos retiradas de revistas velhas. Nos exercícios de pintura sobre o papel reciclado em diferentes espessuras. Nas composições de colagens, com folhas naturais e papel reciclado. Na reutilização da madeira...

Nem tudo a artista consegue ou deseja esclarecer sobre sua própria expressão. O que pode ser bem explícito é o processo de criação, o material que utilizou, os macetes que resolveu. Também, com satisfação, ela quer compartilhar o prazer que é o de criar, pesquisar, fazer o que se gosta e... Permanece ainda aberto, no entanto, o que o inconsciente revela e não desvela, as filosofias que a influenciam, uma apreciação estética mais acurada. Enfim, as obras se tornaram públicas e, portanto passíveis de servirem de espelho e reflexão do que se vive nesta sociedade. Cada pessoa é convidada para retirar através de sua percepção o que deseja.

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